“Era uma vez…”
Uma nesga do céu comparada à Côte d’Azur na França, onde residentes e turistas podiam desfrutar de dias e noites tranquilas…
Até que… pela segunda vez, um grupo ainda não identificado de pessoas desprovidas de EDUCAÇÃO e RESPEITO para com o espaço dos outros, resolvem, em plena madrugada na calada da noite de domingo para segunda-feira, explodir dois caixas eletrônicos. Os únicos que abastecem a cidade nos finais de semana e feriados e que por sinal, ambos passam boa parte dos dias sem cédulas.
Seria o fim de nossas noites deliciosas e sem rumores estranhos? Foram duas bombas e dois pausados tiroteios, que puderam ser ouvidos como ecos pelos bairros que ficam mais afastados. Parecia mais um cenário cinematográfico do tipo “Cidade de Deus” no Rio de Janeiro.
Foto: enviada por internauta.
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Contradizendo Passos Maia
Lamentável ter que registrar isso. Quando toda a calmaria tão verdadeiramente descrita pelo nosso saudoso Passos Maia, vem sendo drasticamente violada pelo desleixo das secretarias de Segurança Pública, Saúde, Meio Ambiente, não fugindo da igual situação em que se encontra toda nossa população Brasil a fora.
A violência chegou até nós, uma realidade da qual ninguém mais se sinta seguro em lugar nenhum.
O medo parece reinar, em todas as esferas, não polemizando, mas deixando tudo às claras. Por aqui, não mais noites tranquilas, mas bélicas. Não mais ausência de epidemias, mas prováveis casos relacionados ao phymatoso.
O clima quando calor já se chega ao insuportável, há presença de pessoas estranhas e com histórico criminal circulando normalmente entre nós. Isso tende elevar nosso nível de ansiedade e contribui para desenvolvermos aí um quadro de fobia do qual nos levará a uma provável intervenção terapêutica.
Quem diria chegar a este ponto? Nossa querida tão estimada e procurada Guapé, de onde o ponto de equilíbrio nunca lhe fora motivo de desassossego para seus moradores, agora nos faz pensar numa nova linha voltada ao preventivo.
O que devemos e podemos fazer é não dar abertura para que pessoas deste tipo venham nos fazer de reféns e comprometer a qualidade de vida. Este lugar ainda tão meigo, salutar e que caprichosamente Deus o pôs sobre as montanhas, e isso não foi à toa não, o propósito foi para que ficasse bem próximo D’Ele, com esta confiança.
Encerro dizendo que graças a Ele, DEUS, não houve vítimas fatais. Tomemos o fato como acontecimento esporádico, raro que virou história por aqui, afinal, Guapé está ainda bem distante das atrocidades que nos são apresentadas pelos telejornais.
“Era uma vez…”
